QUANDO ME VESTI DE POESIA, como sugere o título do livro, de forma poética e graciosa, nos conduz a um mergulho na subjetividade existencial da alma humana. Carla Hagemann, delicada e desinibidamente imprime às palavras eventos e memórias de sua jornada pessoal perpassando pelo seguinte questionamento: Como coexistir em uma sociedade moldada sem deixar de Ser?
Para a autora, a redenção e liberdade do Ser consiste na consciência de existir enquanto ser criativo, sabendo-se que as experiências vividas são necessárias e têm um tempo para serem maturadas até que se tornem matérias prima. Ademais, a autora demonstra crer que a fé no divino é uma fonte inesgotável de inspiração e força capaz de sustentar a gangorra da vida.
De caráter rítmico e harmonioso, QUANDO ME VESTI DE POESIA, traz uma leveza ao leitor capaz de levá-lo a saborear o gosto do mar, o perfume das flores e a refrescância das cachoeiras. Por fim, concordante com autores renomados da nossa literatura, Carla Hagemann parece nos dizer que em meio às responsabilidades da vida, no centro do nosso existir, enquanto seres humanos, somos todos iguais, isto é, estamos todos em busca da plena felicidade de apenas Ser.
Agatha Hagemann
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